segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dono do Céu?

Somos donos de um imenso património azul sobre todas as nossas cabeças. 
Céu vagueado por milhares de pessoas todos os dias, sem nele poder tocar. 
Podemos dizer que o céu é palpável? 
 É óbvio que não. Para mim o céu é como uma metáfora, para mim o céu é como um poder. 
O poder de deter algo que não parece existir apesar de nós o vermos todos os dias. 
Algo que nos é dito, desde pequenos, algo que nos transmite segurança. 
Por alguma razão achamos que a salvação está no céu, para mim o céu foi inventado para os aviões, para o mim o céu não é nada mais que um espaço criado por um suposto Deus, Deus que nos observa a partir dele dia após dia. 
Se o céu é verdadeiramente o sitio da salvação, onde estão os portões, onde está S.Pedro, sinais divinos que nos são expostos vez após vez nos supostos filmes da derradeira salvação. 
Baseado na música de Pedro Abrunhosa, Eu não sei quem te perdeu, chego à conclusão que o céu é o espaço do amor, o céu é o espaço da vitória, o céu é o centro de toda a nossa vida, vivemos em função dele. Somos então deuses, seres que olharão pelos outros que cá ficam, o CÉU passa a ser nosso, passo a ser o Dono do Céu.

domingo, 6 de junho de 2010

Mundo otário ?


Deixando de lado os grandes textos apaixonados e tremidos de um coração jovem e atarantado vejo-me na obrigação de escrever sobre algo que nunca vi ser escrito.

A otariedade deste grande planeta onde vivemos. Achamos que o que aparece todos os dias nos jornais é o que nos mantem vivos, nesta imensa vida de burrice que levamos dia após dia. Se nos deixamos governar por tablóides que passam a vida a inventar histórias que nos aquecem o coração, bem que vamos de mal a pior, pois estas pessoas são parasitas da sociedade.

Achamos por bem comprar coisas que nem lembram ao Diabo, só porque aparecem no panfleto de um super mercado conhecido. Acho mal que o façam, só estão a dar razão ao mundo hipócrita em que vivemos.

Pegando num exemplo mais profundo, temos visto que a vida quotidiana do cidadão passa por comprar, estragar, deitar fora, comprar estragar e deitar fora. Mas que vida esta que levamos, estamos no bom caminho para atingir o que tanto tememos, a exterminação completa de uma espécie que se acha superior às outras todas, mas acaba por ser mais burra que as outras todas.

Não vemos os animais caminharem para a sua própria extinção, nós é que nos damos ao luxo de destruir a vida deles e a nossa. Pegando na frase do nosso querido Bruno Alves, que numa entrevista disse algo como isto: "choramos por algo muitas vezes sem pensar, choramos com a barriga cheia". Com este exemplo concluo a minha análise detalhada à sociedade em que vivemos.

Deixo duas frases à vossa escolha, decidam qual a que faz mais sentido na vossa cabeça. Vivemos num mundo de hipocrisia em que as pessoas se deixam levar por o que um jornal diz, ou estamos a destruir um mundo que nos é querido por causa da hipocrisia dos chefes maiores de todos os estados? Mundo otário ? Diria mais, mas que cidadãos otários.